2009-06-26
Warlock psychologist. Uma vez, antes de ele ter evoluído para zombie, perguntei ao meu amor como é que se mata um blog? e ele respondeu-me assim. E depois?, quis eu desvendar o mistério. Depois que se foda, disse ele. A viúva.
2009-06-25
conferência apache, xxii. a Deolinda é tronga, só sabe nadar em valvulina sae oitenta. leo david t.
2009-06-24
Senhora verdade. A senhora dr.ª Manuela Ferreira Leite, que tem um currículo extraordinário no desempenho de funções no âmbito do pelouro da fazenda nacional, chamou abalozinho à crise económica que por aí grassa. Nicky Florentino.
Noites de totem, iii. Jack Bauer já assentou umas arrochadas valentes, em regime de carapuçada de socos, em Tony Almeida. Mas os maus estão a utilizar a filha dele para o fazer libertar Tony Almeida. O destino está difícil. Entretanto o prião continua a padecer no organismo de Jack Bauer. E o meu zombie querido está agitado, deveras. São seis da manhã na realidade Bauer, que é uma realidade cronometrada. O mundo está quase a acabar a todas as horas. Sofremos sem saber. A viuva.
Táctica de obstrução. Às vezes elas e eles estorvam. O estorvo é um incómodo. Quando a paciência falha, então, o incómodo tende a ser quase um assunto de vida ou morte. Ninguém tem preparação natural para ser estancado sem aviso. Há regras sociais para prevenir ou evitar confrontos. Mas a vingança dá gozo demasiado para ser descartada apenas por civilização ou humanidade. Devíamos todas e todos ser crianças, ter a crueldade infantil, em prol da fluência social. Mais do que antes, talvez faça sentido pensarmos fundar a «comunidade dos absolutamente sem-eu» (*). A viúva.
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(*) vide Robert Musil, O Homem sem Qualidades, Lisboa, Publicações dom Quixote, 2008 (1930), vol. I, p. 717.
Ludovico, o prometido dos outeiros. um rapaz às direitas, um homem sério, é o que dizem dele. ele é assim. e não é assim de alvor recente. saiba-se que ele trepou a ladeira da vida por si, sem amparo ou obséquios de parentes. e que reconhece-se-lhe honra e virtude na trajectória e no presente. é um filho da terra, agora crescido. que fosse chegado aos que mandam e que com o tempo e as marcas do destino feito pelo nascimento se tenha feito um desses que mandam revela pouco dele. alguém teria que cumprir tal missão, de mandante, pelo que, sendo honrado e virtuoso, antes ele chamado para o ofício da autoridade do que outra ou outro menos recomendável. que hão em abundância. poderia ser alguém conivente com desatinos e desmandos do chefe ou complacente com isso. poderia ser alguém habituado aos jogos de influência, às manivérsias administrativas - que é o poder dos sentados -, com a tentação de tirar benefícios num plano das vantagens que tivesse em outro - que é o poder dos arrivistas. poderia ser alguém que em circunstâncias determinadas encarnasse interesses contraditórios e não se incomodasse com o facto. poderia ser alguém que representasse os interesses de uma parte pública em caso em que houvesse interesses de parte particular que ele representasse também – e não tão mal. poderia ser alguém que, por conta da sua responsabilidade directiva numa agremiação de recreio, recebesse patrocínios de oficinas e lojas que, ao mesmo tempo, fornecessem ou prestassem serviços ao couto de cuja comissão ele fizesse parte ou de gente abastada e de negócios dependente e expectante da emissão de alvará ou licença por esse mesmo couto. poderia ser alguém que tratássemos por tu e que pudéssemos envergonhar, mostrando-lhe que, por haver informação sobeja sobre ele em arquivo, sabemos que não é e não pode ser diferente dos outros, com quem se misturou, em honra e virtude venais. ele, o morgadinho prometido, que deixou de ser guarda-redes e já foi guarda-livros. O Marquês.
2009-06-23
Escalas. Jamais ser complacente. O tamanho interessa. Por isso deve afirmar-se: o meu ipod é mais pequeno do que o teu mas tem muito mais capacidade. É uma questão de arrumação e de versão. De estatuto, em instância derradeira. A viúva.
2009-06-22
Biopsia, i. Deus é uma proposição para calafetar a sensação de incapacidade. Baú (do Segismundo).
2009-06-19
West end girls. Como o homem ou o humano, a mulher é uma ficção, não existe. Existem mulheres, plural irresolúvel. Neste sentido, porquanto não se reduzem ao sexo, as mulheres destacam-se por motivos diversos. Umas quantas têm cona brava, outras quantas têm cona mansa, outras ainda não se nota ou não se percebe bem o que têm. Porém algo têm, o que significa que não são indistintas. Somos assim. Muitas. Num número grande de circunstâncias somos o que podemos ser, uma espécie de destinadas. Com menores ou maiores oportunidade e frequência, somos também o que conseguimos e desejamos ser, embora nunca incondicionais. A menstruação é um acidente nosso, não permanente. O atraso e a menopausa são para condições diferentes, nossas também. Em suma não somos únicas, não somos repetidas. Seja como for, as alças e as sandálias ficam-nos geralmente melhores do que a eles. Os ombros e os pés das mulheres são a causa do sol. Os olhos são um pretexto apenas. O Cristiano Ronaldo pode valer quase uma centena de milhões de euros. No entanto é um rapaz que espreita para dentro dos calções. Conheço o género. Prefiro artilheiros. A viúva.
máquinas subtis
# iii. a característica fundamental das máquinas subtis é o facto de corresponderem a uma necessidade gerada pela sua operação, no sentido em que a função que cumprem é suscitada pelo seu funcionamento e não o inverso. na prática as máquinas subtis existem para justificar a sua existência, pelo que não pode afirmar-se que são dispositivos inúteis. ao facultarem utilidade a si, as máquinas subtis são úteis, não se tornam úteis. elas têm ainda a característica de funcionar sem parar, sequer para manutenção. às vezes, quando o corredor onde estão instaladas fica congestionado, há quem se precipite ou seja empurrado sobre as máquinas subtis, acabando por ser processado por delas. as máquinas não têm temperamento, mas, por ter testemunhado tais acidentes ou crimes, há quem arrisque afirmar que as máquinas subtis lhe pareceram funcionar com mais alegria na circunstância, como se fossem uma criança a quem se dá inesperadamente uma gratificação. as folhas de serra e os braços em movimento contínuo que lhes animam o avanço e o recúo pareciam ter prazer ao executar o processo de corte, produzindo um ruído quase inaudível, de reconhecimento. Edgar da Virgínia.
2009-06-18
Kritische Theorie. Estava dividida entre o octagésimo aniversário de Jürgen Habermas e um chá frio. Hesitei por instantes, porque nomes com trema impressionam-me. Até que decidi experimentar um black russian caseiro. Três partes, duas partes, mas faltavam-me ingredientes. O meu coração é uma puta. Há muito tempo que não vou à esplanada para não ter a desilusão da certeza disso. A viúva.
conferência apache, xxi. a Deolinda não é quem, é o quê: uma bicha solitária atrevida. leo david t.
2009-06-17
Noites de totem, ii. O meu zombie querido anda cansado de ver o efeito de um prião qualquer com que Jack Bauer foi infectado por causa de uns maus. Porque sabe que Jack Bauer finge que sofre. Hoje bateram as cinco da manhã e o Tony Almeida ainda estava vivo. Mas está cada vez menos. A viúva.
ainda o Hipólito do centro de sondagens. não é uma questão de vida ou morte, é uma questão de honra. como o dinheiro e a força, mais do que um factor de distinção, o estatuto é um factor de anestesia social. a honorabilidade e o reconhecimento livram as pessoas de si, isentam-nas da miséria e até sensação da miséria própria. margens de erro e intervalos de confiança são parâmetros estatísticos. aconselho-te a esquecê-los por alguns instantes. cinge-te à evidência. não tires ilações, não faças extrapolações. entende-me como juiz do mérito profissional teu. neste momento não posso ser mais sincero contigo, recomendo-te estupidez e descontracção natural. a política é a vida de muita gente, as projecções com base em sondagens também. escolhe um dedo. escolhendo um dedo, ele há-de escolher uma mão, um braço, uma sequência determinada. eu não jogo com probabilidades, proponho consequências. por isso escolhe com cuidado. ele transpirava diante do outro. havia percebido que sobre a bancada estava disposta uma panóplia de ferramentas, algumas das quais ele desconhecia o serviço que permitiam. escolhe um dedo, o outro insistiu a ordem. esse?, escolha boa. na circunstância qualquer dedo teria sido escolha boa. o compasso cardíaco dele acelerou. agora escolhe outra vez, o alicate? ou o martelo? o outro pegou o martelo, passou-o diante dele e bateu-o na bancada. o alicate? pela escolha que fizeste, deduzo que não sejas comunista. a sala era lúgubre, própria para a cena. uma telefonia de válvulas soltava a emissão regular de uma estação de rádio em frequência modulada. (i can’t get no) satisfaction, a canção que se ouvia, parecia ressoar-lhe nos tímpanos. um foco de luz branca incidia-lhe nos olhos. os braços dele estavam suspensos e esticados por tensores. um cabo de aço rasgava-lhe a carne dos pulsos. ele sentia ardor, apesar da dormência dos membros. ofuscado, não conseguia ver as suas extremidades. sentia apenas a força que o puxava. o outro pousou o martelo, agarrou o alicate e, atrás da luz, um dó li tá, começou a toada, batendo as maxilas da ferramenta, indiferente à escolha do dedo que ele tinha feito. O Marquês.
2009-06-16
Revelações. Os adeptos do livramento, que vivem sob a ânsia de ordem e progresso, são propensos a sobressalto quando confrontados com a realidade. Como participam intensa e intimamente no simulacro que desejam - às vezes até pela hipocrisia -, tendem a entender cada choque com a realidade como crédito à sua posição e prova da necessidade de se concretizar o plano do livramento. Um exemplo. Em portugal o número de abortos registados aumentou. Como há crise, há quem afirme que esse facto é consequência da crise e da lei actual que regula a interrupção voluntária da gravidez, que, supostamente, estimula e patrocina a licenciosidade. Antes, com o regime restrito e com pena de cárcere, pretendem, é que era decente. Não havia crises e não havia estatísticas oficiais que revelassem a realidade. Podia-se fazer de conta que a realidade não era o que era e o que é. Havia quem não visse e não quisesse ver. Continua a ser assim. As mulheres recorrem ao aborto. Agora esta realidade está só mais exposta em indicador. A viúva.
A deus, por permitir-me a graça da transgressão. Vezes muitas, talvez demais, a verdade é um assunto clínico. Como os conceitos, deus habita o cérebro. Promanam daí, da ideia congestionada, as minhas fadigas e os meus acidentes maiores. Choro quando me dizem ou prometem que o capitalismo há-de falir. Depois recomponho-me e rio. Sou resistente. Tenho em intenção o esboço do manifesto do epicurismo burguês. O motivo é simples. Os portões das quintas impressionam-me. Os homens da segurança também. Mas as fardas deles incomodam-me. São demasiado padronizadas e limpas, urbanas, enfim. É com esforço que me liberto do preconceito e da necessidade. Por algum motivo nunca fui fatalista. Estimo-me livre e culpada. Basta-me a culpa para salvar-me. Os meus vizinhos, ela e ele, têm vergonha da culpa. Ostentam apenas a roupa e o carro. Cochicham no elevador, para não se ouvir o que dizem. Têm a culpa dos tristes, que não podem assumir. Ele, por exemplo, não toma banho todos os dias. Onde o gel falha, percebe-se-lhe o cabelo oleoso. Ela carrega no blush e pinta as unhas. Provavelmente são postiças. Nunca os vi com as mãos entrelaçadas. As pulseiras dela chocalham, vibram o choque metálico. Às vezes as gravatas dele têm nódoas. Quando subo no elevador, vou de frente para ela e ele, para contemplar o par. Assumo a culpa. Não sou voyeur. A viúva.
Página do livro das hipóteses, iii. Latitude e longitude, os planos da intenção e da extensão, respectivamente. Baú (do Segismundo).
2009-06-15
Spirit lake. Apesar da socialização urbana, sinto-me moça de campo. Ave, não criação de capoeira. Mas não é certo. O que é certo é que prefiro cabidela a sardinha assada. Puta que pariu a sardinha assada. Talvez isto seja um indício, não sei. Os meus vizinhos acham que eu tenho a mania. Tenho. E inveja também. São ultramodernos, dizem clones e são capazes de dissertar sobre biotecnologia enquanto ascendem no elevador. Eu saio no quinto, ela, bisca lambida, e ele, choninhas, antes. Até usam gadgets que não sei para que servem e vão a restaurantes chiques, com muitos talheres na mesa e que não têm cozido à portuguesa no cardápio. Eu sou cachopa antiga, sei apenas e mal o que são mutantes e tenho um ipod. Gosto de batatas fritas escorridas sobre papel pardo e sou capaz de me perder quando exala o perfume da terra lavada pela chuva. No fundo sou bicho do mato. À superfície sou gaja. Com operação feita aos olhos que a terra há-de comer. Porque não padeço da síndrome de Thoreau, quero é que os meus vizinhos se fodam. A viúva.
2009-06-09
Pastoral moral. É provável que Berlusconi não seja recomendável como o skip, que outrora era um detergente recomendado por sessenta e nove marcas de máquinas de lavar roupa, e que haja fotografias disso. É provável até que ele não prime pela decência, do mesmo modo que Topolanek, um checo que já foi primeiro-ministro, arrebita mas não muito, seja via natural, seja via pfizer, seja via photoshop. Somos tantas e tantos assim que, embora não demais, espanta que ainda haja quem ensaie moralismos de velho sem tesão, quase decalcados do levítico, como se fossem pauta actual e virtude republicana a vigiar. A viúva.
2009-06-08
A senhora relojoeira. O entusiasmo manifestado pela senhora dr.ª Manuela Ferreira Leite por o psd ter logrado quase trinta e dois por cento dos votos na eleição para o parlamento europeu realizada ontem foi bonito. A criatura tem a fama e o predicado do rigor, entendido como frugalidade. Embalada pela euforia provocada pelo resultado eleitoral, não estranha, pois, que lhe tenha saltado que o governo actual doravante e até ao outono próximo deve funcionar como uma espécie de governo de gestão. Quiçá entrar em estivação no que concerne às coisas grossas, dado que com calor não dá para hibernar. Porquê? Seguindo o raciocínio da senhora presidente do psd, por causa da legitimidade, ó a legitimidade. E do futuro. É verdade que o trambolhão eleitoral do ps foi bastante pronunciado - enorme, mesmo -, muito para além do que a generalidade das projecções com base em sondagens sugeriram. Mas, por toutanis, uma eleição para o parlamento europeu é o que é, uma eleição para a assembleia da república é o que é também, por algum motivo são concursos de sufrágio não coincidentes no objecto. Perceber um bocadinho de futebol, algo básico, permite compreender a diferença entre o que é uma competição nacional e o que é uma competição europeia. Para além disto, raio, uma das características da política é ser um pronunciamento sobre o futuro e os projectos possíveis. Não por acaso uma parte significativa dos debates políticos travados é no sentido de escrutinar o porvir melhor. Do que resulta que governar é tentar futuros - por coisas grossas, se necessário -, não é horar no posto. Nicky Florentino.
E um dia a princesa foi levada por um deus feito boi. A europa existe. A união europeia também, ainda que mais ou menos. Há até eleições nacionais para o parlamento europeu. Ainda bem. Porque, embora quase mexicana, a tourada é civilização há muito tempo. Nicky Florentino.
Objectos imediatos. Para uma analítica dos caminhos é o título de um ensaio. Os lugares têm identidade, não menos ou mais do que a ausência. Não que isto seja decisivo ou impressionante. É o que é. A questão não é de escala, é de precisão. O lugar é condição de condições, condições como a presença ou o vazio. O nome é relevante, porém não mais do que as coordenadas. O que é importante é não confundir realidade com verdade e vice-versa. O trânsito é entre posições, as relações pressupõem posições, implicação inevitavelmente, qualquer que seja a proximidade ou a distância. Nós estamos algures. Mais do que uma decorrência do tempo e do modo como é usado, a imediação depende do lugar. Serestar é o predicado que combina o lugar com a presença. O encontro é necessariamente aí, a promessa também. Pode discutir-se a sequência, a continuidade, mas não pode iludir-se a contiguidade. Do lugar vê-se o que é e o que está. Nada, pode acontecer. Ninguém, se o que for quem. A viúva.
2009-06-07
Carrossel. A generalidade das demoscopias sugeriu um resultado global diferente para a eleição para o parlamento europeu realizada hoje. Como algumas expectativas não foram confirmadas, parece que mudou tudo. É provável que tenha mudado muito menos do que a maioria dos gentios, plumitivos e senhores tendem a admitir. E que o que mudou mais não mudou necessariamente para melhor. Na prática, a terminação deste concurso calhou ao be. Mas o jackpot ainda não saiu. Pelo que, apesar da erosão eleitoral socialista e do sorriso amarelo do senhor eng.º José Pinto de Sousa, até ao outono vai continuar a ouvir-se faites vos jeux. Nicky Florentino.
Operação Mandrake. Pelas suas propriedades e porque tem uma relação íntima com cenários prospectivos, a política enreda-se facilmente em ficções e projecções. Mais ainda em momentos ou circunstâncias em que se intensifica a ânsia de futuro. Não obstante isto não supera ou transcende a realidade e, com drama menor ou maior, a política acaba por revelar-se o que é. Nicky Florentino.
2009-06-05
The past is a grotesque animal. A urgência da falha e a dor da reparação são melhores do que a memória dos tempos bons e velhos, de quando a felicidade, ó a felicidadezinha, lembram-se?, porque agora é a tristeza, só a puta da melancolia. O que passou passou e passou-se. É assunto arrumado. Qual para mais tarde recordar? qual outra vez?, qual cona? Há muita vida para tentar e errar, mais pecados, os mesmos e diferentes, para cometer. Há inclusivamente oscilações para continuar a sofrer no osso, dores permanentes. Por exemplo: o albatroz de Coleridge? ou o corvo de Poe? Puta que pariu a nostalgia. Nada muda assim tanto para querer regressar a antigamente, para repetir o que foi, o que já foi e foi-se. Foda-se. A viúva.
melancolia zündapp
# xxix. slide cardíaco, o excesso de velocidade é a direcção, a falência é o sentido. Edgar da Virgínia.
2009-06-04
Still loving you. O pibe chamou-lhes filhos da puta. O meu zombie querido ficou com o rabinho a dar a dar. A viúva.
conferência apache, xx. estais a ver o que é uma motorroçadora?, a Deolinda é o mato. leo david t.
2009-06-03
Dias de totem, i. Tony Almeida assinou a sentença de morte dele. Agora vai morrer mesmo, não apenas fazer de conta que morreu. Nenhuma toxina foderá o Jack Bauer antes disso. Aliás nenhuma toxina fode o Jack Bauer. A viúva.
o Hipólito do centro de sondagens. julgo que não, aconteceu tudo de repente, disse ele, há coisas que acontecem assim, sem sabermos o motivo delas. a posteriori somos todos heróis, conhecemos a trama e o desenlace, o futuro já não é o mistério que foi. não devemos confundir anarquia com anomia, propôs ela, e, do mesmo modo, não devemos iludir a hipótese da contingência, a força da contingência. quem é Esch? para coisas mais simples uso o excel, serve perfeitamente, explicou ele. a tragédia não podia ter sido evitada. O Marquês.
2009-06-02
Escala de de Quincey, ii. Nenhuma dança é estupefaciente suficiente. Baú (do Segismundo).
Ballad of fuck all. Se pudesse aspirar a alguma condição de ser, a algo que não fosse já intrínseco a mim, haveria de preferir a contradição à inconsistência. A viúva.
2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).