West end girls. Como o homem ou o humano, a mulher é uma ficção, não existe. Existem mulheres, plural irresolúvel. Neste sentido, porquanto não se reduzem ao sexo, as mulheres destacam-se por motivos diversos. Umas quantas têm cona brava, outras quantas têm cona mansa, outras ainda não se nota ou não se percebe bem o que têm. Porém algo têm, o que significa que não são indistintas. Somos assim. Muitas. Num número grande de circunstâncias somos o que podemos ser, uma espécie de destinadas. Com menores ou maiores oportunidade e frequência, somos também o que conseguimos e desejamos ser, embora nunca incondicionais. A menstruação é um acidente nosso, não permanente. O atraso e a menopausa são para condições diferentes, nossas também. Em suma não somos únicas, não somos repetidas. Seja como for, as alças e as sandálias ficam-nos geralmente melhores do que a eles. Os ombros e os pés das mulheres são a causa do sol. Os olhos são um pretexto apenas. O Cristiano Ronaldo pode valer quase uma centena de milhões de euros. No entanto é um rapaz que espreita para dentro dos calções. Conheço o género. Prefiro artilheiros. A viúva.