<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-5653591469084247704', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2009-11-30


Página do livro dos googlemas. Ó tu das alturas, o que significa where did you hear about darkwind?, o quê?, vá, diz lá. Ou isso ou cala-te para sempre. Segismundo.

Referência



Até onde não há onde. Na prosa, são todos abaixo de Vieira. Segismundo.

Referência

2009-11-27


Regras que nunca te dirão, iii. An easy lover, o que não deves ser. Segismundo.

Referência

2009-11-26


Il faut être absolument moderne. Quando alguém chega ao ponto de exigir uma escolha, Novalis? ou Pascal?, a resposta só pode ser, pode deixar-se deus fora disto?, uma pergunta. Segismundo.

Referência



Escala de Ripley, i. Entre dois azares, antes uma carrada de sucata do que um xenomorfo. Segismundo.

Referência

2009-11-25


Meu pé de laranja, Lima. A democracia não é um regime de corte, é um regime de rua. Mas um regime de rua não é um regime de estrebaria. Nicky Florentino.

Referência



meia hora, i. o mundo quase a acabar, durava o silêncio que prenuncia o fim. ele inclinado, comprometido no esforço extático. o amor é fluído, disse ela, as emoções são fluídas, os nossos corpos são sólidos e estáticos. apesar da circunstância e do devaneio dela, ele continuou a negar aquela afirmação, vou expelir borras de mim, a contrair o abdómen contra o dela. o mundo quase a acabar. para uma e outro foi a primeira vez, ela ainda com a dor das primícias, apetece-me um cigarro, quando ele rolou o corpo para ficar ao lado dela. O Marquês.

Referência

2009-11-24


Uma teoria sobre os limites da ouvidoria. Antes de mais a palavra certidão, a autoridade após a autorização. Pela certidão chega-se à certificação e vice-versa. Na prática assevera-se e extrai-se asseveração para que conste e conste como certo, sem menos, sem mais, exactamente, autenticamente e autenticado. Tudo isto relacionado com auto ou autos. Os de Gil Vicente estão de fora. Depois é preciso que todos finjam que são surdos. Que alguém ouviu mas que é como se ninguém tivesse ouvido. O quê, que é o que mais interessa, poucos sabem ou devem saber. E assim lavra a suspeita já difusa, nada a pode deter, nada a há-de deter. Juízo nenhum a deterá. Alguém há-de julgar algo não procedente. Mas, para que a suspeita não estanque, bastam os precedentes, a que o roteiro do cinismo gentio e ou senhorial dá sempre procedência. Mais cedo ou mais tarde tudo continua na mesma. E pior, porque aumenta a ânsia de verdade e não há asserção ou conclusão que resolva a controvérsia. Como a dissonância cognitiva é difícil de tolerar, há quem troque a liberdade pela necessidade da verdade, pela vontada da verdade, pelo império da verdade. É um engano, talvez útil, porém fatal. A verdade não liberta, apenas desilude. Aquilo a que se chama eufemisticamente democracia é a prova disso. Nicky Florentino.

Referência

2009-11-23


Coçar tatuagens, i. Ao contrário do que muitas vezes é pretendido, a liberdade não é atmosfera. Embora condição também, a liberdade é sobretudo acto, arremesso, contradição e as consequências disso. Bruce Bílis.

Referência

2009-11-21


Salto à Vara. Umas quantas das penas e das vozes que para aí derramam e peroram sobre ética e estupefacientes republicanos do género pertencem a quem assim age por invídia ou incapacidade de estar na condição de ser constituído arguido mas sem ser. Ao ponto que o défice da puta da desfaçatez nunca chega. Nicky Florentino.

Referência

2009-11-20


campanha de alerta, esclarecimento e ilustração por citação ou declaração contra todos os modos e todas as formas de inutilidade ou obscurantismo, ó mãe, v. E os títulos?, Schinkel, Willem (2009), "Illegal aliens and the state, or: bare bodies vs the zombie", International Sociology, vol. 24, n.º 6, novembro, pp. 779-806, mãezinha, e os títulos? Segismundo.

Referência



melancolia zündapp

# xxxv
. cresce-se e no coração descobre-se um esgoto. Edgar da Virgínia.

Referência

2009-11-19


Conversor. As coisas podem colocar-se como verso e reverso. Reverso tipo o rapaz, com um metro e oitenta centrímetros ao alto, talvez barba, camisa (há a hipótese de ser italiana) com a fralda de fora, calças de ganga, solitário, que diz ó معمر القذافي, pá, chupa aqui a ver se eu deixo e assobia uns versículos a ver se eu fico incomodado. Foda-se. Segismundo.

Referência

2009-11-18


De libelinha a bingo, i. Às vezes pessoa é eufemismo. Bruce Bílis.

Referência

2009-11-17


My body’s a zombie for you. Tudo isto é cada vez mais mentira e verdade. Que seja em regime online é mais patético do que elegíaco. Segismundo.

Referência

2009-11-16


Divisão dos mortais. Palavras como consciência ou comunidade são símbolos do engano, devem ser usadas com parcimónia e discrição, apenas como referência a uma entidade divina ou a um colégio de deuses, que correspondem a enganos maiores. Além deste elenco imaginário e gasoso, há apenas uma criatura animal, portanto existente e superior, que justifica o uso de tais palavras. Chama-se Jack Bauer. Segismundo.

Referência

2009-11-13


Mamata sob escuta. Na república da tranquibérnia é assim, muitos bertoldos e bertoldinhos, pinantes e bonzos, com gravata, licenciatura e talvez alguma pós-graduação condizente com a incumbência em ep ou o emprego em sa, capazes de telefonar para nove uns, nove três ou nove seis de senhores que dizem «pá, então diz lá». A granel, como fundo do estado, heróis do mar, nobre povo, marchar, marchar, é o que os portugueses são capazes de ser. Qualquer declaração de nulidade que aconteça sobre o que quer que seja é para que a ilusão disto, portugal, não se desvaneça. Nicky Florentino.

Referência

2009-11-12


Take my breath way. A respiração é condição da liberdade. Mas confunde-se vezes demasiadas liberdade com ar. Do mesmo modo que se confunde asfixia com cobardia ou desistência. Somos todas e todos descendentes da cona da mãe street, lugar onde não falta o ar, embora possam faltar outras coisas, muitas. Bruce Bílis.

Referência

2009-11-11


Trollslända. Tanto troll-e quanto libélula, confirmação sobeja da terceira (ed aurea) das leis fundamentais da estupidez humana como formuladas por Cippola (*), não deixou saudades. Bruce Bílis.
__________
(*) A tradução de “una persona stupida è chi causa un danno ad un altra persona o gruppo di persone senza nel contempo realizzare alcun vantaggio per sé o addirittura subendo una perdita” há-de ficar próxima disto: uma pessoa estúpida é a que causa um dano a outra pessoa ou grupo de pessoas, sem que disso resulte alguma vantagem para si, podendo até sofrer um prejuízo.

Referência



café central planeta, i. elas inventam, não sei que prazer é que isso lhes dá, mas o mal que me desejam e que te desejam há-de cair-lhes em cima, delas, dos filhos e até dos netos. elas pensam que podem fazer o que quiserem, que nada lhes acontece. tu não sabes a metade, para mim é em chávena escaldada, se faz favor, tu não sabes a metade, elas fartaram-se de gozar contigo, com os teus filhos, com o teu marido. isso não sei. se elas fumassem, a boca delas havia de cheirar e devia notar-se nos dentes. pois não, pois não, são umas porcas. O Marquês.

Referência

2009-11-10


Da desgraça. Enquanto processo político, a democracia é uma tentativa de resolução de um conjunto de paradoxos que envolvem a comunidade e cada um dos comuns. A compatibilização do estado com os indivíduos e vice-versa é uma das missões da democracia. Porque a tensão entre tais termos não pode ser resolvida definitivamente, a democracia assenta em dispositivos paradoxais, de modo a que os paradoxos - mais do que a porrada ou a ameaça de porrada - produzam um efeito de equilíbrio ou descompressão. Um de tais paradoxos é a montagem e a operacionalização de um complexo institucional que concretiza uma cultura de desconfiança tanto em relação ao estado quanto em relação aos indivíduos. Ou seja, no plano político a confiança é consequência da institucionalização de uma cultura de desconfiança. Mas a confiança subsiste apenas e conquanto os mecanismos que concretizam a desconfiança não sejam usados recorrente e excessivamente. A activação frequente de tais mecanismos sobressalta os gentios. Ora, em portugal, por causa de casos de corrupção ou corrupção putativa, fora da tranquilidade ou da miséria em que vivem, os gentios são sobretudo dispostos ao ruído. E o ruído em barda, a voz do povo, transforma-se rapidamente em desgraça. Ou em sensação disso. Os ossos são convocados para a dor. Porém, salvo os masoquistas e os tontos, quase ninguém está disposto a colaborar. Sobra o clamor popular ou dos plumitivos por ética e justiça, anestesias que não há. A mesma desgraça. Nicky Florentino.

Referência

2009-11-09


ist das sofort, unverzüglich. Foi tarde, mas, se fosse depois, depois seria ainda mais tarde. Segismundo.

Referência



Never gonna run around and desert you. Sem mazelas ou sequelas, sem cicatrizes ou números tatuados no braço, como é que tantas e tantos conseguiram sobreviver a Rick Astley?, com aquele jogo de bracinhos em balanço rodado, de corpinho e ombrinhos a oscilar, de anquinhas a menear, com camisa abotoada até ao pescoço, tudo tão pisang ambon ou o caralho. Quem padecer de desmemória ou desconhecer o caso pode constatar a prova. Então não se falava de vacinas ou tamiflu. Não havia quem aspirasse ou rejeitasse a inoculação de pandemrix no ombro. Há males que só os anos oitenta passados permitiram grassar. A alienação e a geopolítica nunca possibilitaram chamar-lhe pandemia. Sem exílio ou abrigo, houve sobreviventes ao holocausto dos eighties porque eram como as baratas. Continuam a ser. O caso nunca foi de inocência. Quando começou a operação de alvenaria mais célebre da década, ia já avançado o outono de oitenta e nove, quando iniciaram o derrube de um muro que houve em Berlin, ainda havia quem tivesse pesadelos com a gabardina de Rick Astley. Semelhante à de David Bowie. A guerra fria foi sobretudo para distrair. Segismundo.

Referência

2009-11-05


A streetcar named desire. Boas maneiras, bons modos, puta que pariu umas e outros e mais ainda quem é vigilante delas e deles. A qualquer acto bastam duas componentes e apenas uma é necessária para lhe dar densidade e humanidade, a culpa. Como a corrupção, o desejo é um assunto menor, de desvio animal. Se alguém quer ser alguém a sério, alguém na vida, que se foda verdadeiramente. E que chame a teelvisão. Origens humildes ajudam a alastrar a humilhação, a falha humana. A miséria é sempre demasiada para ser resolvida. Os afluentes novos são tão invejosos quão os antigos. Isto estava bem era assim ou era assado, com obediência e respeito, pretendem os prescritores. Muita moral, escassa ética, é a maleita. A culpa é da sociedade. A culpa é do estado. E do caralho. Sobretudo do caralho. Bruce Bílis.

Referência

2009-11-04


Regras que nunca te dirão, ii. É suficiente conhecer as pessoas certas. Conhecer muitos outros torna-te pessoa pior, sobretudo para ti. Segismundo.

Referência

2009-11-03


Regras que nunca te dirão, i. Para seres quem és, necessitas de conhecer outros que te façam diferente. Segismundo.

Referência

2009-11-02


Padrão dos decobrimentos. O oficial de vulcanização melhor remunerado em portugal, o mister Jesualdo Ferreira, consegue meter onze elementos num hectare a jogarem futebol de bruxelas, em sistema e em modelos vagos, sem ponta, sem eixo, sem por onde pegar ou dar a volta, tudo demasiado contingente. Não é a táctica de geração espontânea do Futebol Clube do Porto sobre o relvado que incomoda, é a amiotrofia do futebol praticado, é o campo de papoilas que se vê. Intendente G. Vico da Costa.

Referência



Morada longe. É quase tudo uma questão de latitude. A desinibição ou a morte fazem o resto. Segismundo.

Referência

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).