A streetcar named desire. Boas maneiras, bons modos, puta que pariu umas e outros e mais ainda quem é vigilante delas e deles. A qualquer acto bastam duas componentes e apenas uma é necessária para lhe dar densidade e humanidade, a culpa. Como a corrupção, o desejo é um assunto menor, de desvio animal. Se alguém quer ser alguém a sério, alguém na vida, que se foda verdadeiramente. E que chame a teelvisão. Origens humildes ajudam a alastrar a humilhação, a falha humana. A miséria é sempre demasiada para ser resolvida. Os afluentes novos são tão invejosos quão os antigos. Isto estava bem era assim ou era assado, com obediência e respeito, pretendem os prescritores. Muita moral, escassa ética, é a maleita. A culpa é da sociedade. A culpa é do estado. E do caralho. Sobretudo do caralho. Bruce Bílis.