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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2011-07-31


se nas tuas artérias e veias também corre gasolina para aviões, i


Yeah Yeah Yeahs © Y Control (in Fever to Tell, Interscope Records, 2003).

Referência

2011-07-28


Partir correntes

O Segismundo está ausente. O Marquês também. Mandaram recado via espírito santo e paciência, a mais puta das virtudes. Sempre a desconsiderar, portanto. Quanto à matéria, é assim, como sói pôr-se nos subúrbios mentais antes de começar um derrame verbal obrigado. Nada há a agradecer.

um, existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
segis, existe, existiu, mas o que me tem afligido nos últimos tempos é o ente mister André Villas-Boas. ele existiu? Heidegger devia escrever algo sobre isto ou fazer melhor de defunto.
o, ler várias vezes não é reler? quem raio lavrou esta pergunta? merece látego assente no lombo e mais não declaro, adiante, passe, que o social vai ficar mais caro, cortesia das coisas, dizem os do estado antes delas. ou é pretensão de que a leitura derradeira que se consegue é verdadeiramente a primeira?

dois, existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
segis, não existe. quando acontece, a desistência é precoce e firme. por mania económica e asseio é cada vez mais isso.
o, habitualmente páro por altura da anca. abaixo não tenho interesses a defender ou a explorar. é indiferente se pela capa, o nome da frente, se pelo verso.

três, se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?
segis, já estou a transpirar só por debruçar-me sobre o assunto. que raio de resto e de vida.
o, quem é que tem resto de vida tão curto ou miserável para um livro só? em qualquer dos casos, passamento súbito ou demora desgraçada, antes livro nenhum.

quatro, que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
segis, crus, de O Marquês, e a caravana não passará, de o abominável, Homem César das Neves. motivos ímpios estão a fazê-los demorar. como naquela canção, “há em mim um profano desejo a crescer”, é isso.
o, apenas aqueles cuja língua em que foram escritos originalmente são como em chinês para mim. além destes, blood meridian or the evening redness in the west. a primeira edição, ligeiramente arrombada nos cantos da capa e com manchas nas páginas vinte e três e setenta e sete - serão de café-sangue? -, está ali à espera da quaresma do ano que vem. até lá, demorará o exílio. a preparação do mal é exigente.

cinco, que livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?
segis, o esquecimento tende a ser desconsiderado. não devia. não há motivo para atribuir-se-lhe cotação baixa. Alzheimer macht frei. mas linda, linda, de bonita, ó mãe, ó mãezinha, é aquela cena no final da temporada oitava de twentyfour, em que o Jack Bauer olha para o céu como quem olha para uma câmara de teelvisão. a cena é simultaneamente comovente e cósmica, porque mete o efeito de satélite e combina-o com o espírito o mano grande está a topar-te, estás a ver. foi a primeira vez que lacrimejei sem ser por motivo físico, tipo cisco no olho ou porrada no nariz.
o, i'm a poor lonesome cowboy..., embora aqueles pôr do sol de me dessem vómitos e a cauda do Jolly Jumper não tenha a graça da cauda do marsupilami. ou o banquete naquela aldeia gaulesa de espírito intrépido servido por doping mágico caldeado em caldeirão, aldeia onde existe um cachorro que era da quercus antes da quercus existir. é o que se chama cão avant la lettre. recordo as coxas de javali em abundância, o bardo amarrado e silenciado, lua alta, ninguém falando de peixe ou uivando. uma tristeza pegada. o que foi feito do lobo mau?

seis, tinhas o hábito de ler quando eras criança? se lias, qual era o tipo de leitura?
segis, não, não tinha hábito nem fato de macaco nem pijama. farda, cruzes credo, também não. aliás continuo a ser criança - oito anos não dão para ser mais - e, sempre que se propicia, leio nu ou como se assim.
o, não tenho reminiscências de infância. a primeira recordação que tenho é de alguém a capotar e, depois, a melopeia da dor gemida. o meu fígado nasceu com esse acontecimento.

sete, qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? porquê?
segis, nenhum. livro chato é remetido para o purgatório chamado estante ou é estacionado no limbo chamado prateleira.
o, todos os livros que li eram chatos, nenhum com relevo. algumas folhas talvez fossem cortantes, mas isso é assunto de melindre distinto.

oito, indica alguns dos teus livros preferidos.
segis, só depois de morto outra vez.
o, qualquer suscitados por dor, própria ou alheia, vertido para verbo com elegância. por exemplo, la magie en poitou. Gilles de Rais, escrito por Joris-Karl Huysmans, ou Erzsébet Báthory. la comtesse sanglante, escrito por Valentine Penrose. têm pedigree. e fazem-me sentir mal porque aspirante.

nove, que livro estás a ler neste momento?
segis, assentes sobre a secretária, em regime intermitente e através de alma que arrombo, com omissão propositada do que seja ficção. Pierre Birnbaum, face au pouvoir, paris, éditions galilée, 2010. Bruno Latour e Peter Weibel (eds.), making things public: atmospheres of democracy, cambridge, the mit press, 2005. Hermínio Martins, experimentum humanum - civilização tecnológica e condição humana, lisboa, relógio d'água editores, 2011. David Stubbs, fear of music. why people get Rothko but don't get Stockhausen, winchester, o books, 2009. Paul Virilio, la machine de vision, paris, éditions galilée, 1988. Rob Young (ed.), undercurrents: the hidden wiring of modern music, new york, continuum international publishing group, 2002. Rob Young (ed.), the wire primers. a guide to modern music, london, verso, 2009.
o, nenhum, porque neste momento estou a preencher este inquérito por questionário para publicar num blog meio zombie.

Referência

2011-07-26


Escala de Costanza, ii. Propõem-se levar metade do que for acima de quatrocentos oitenta e cinco euros de catorze avos do teu rendimento anual?, fodem-te o festivus a que tens direito e desta vez ninguém não pede desculpa, é o que é. Segismundo.

Referência

2011-07-21


Da tacanhez como franquia do reino celeste, iii. Por essas cidades pequenas de todo o mundo. Quem não conhecer presidente de câmara municipal ou vereador empelourado em regime de tempo integral que tenha tendência a empinar, dando-se ares de paxá ou de Calimero, que enfie o indicador no cu, ú, ú. Segismundo.

Referência

2011-07-19


Escala de Costanza, i. Há muito comportamento cabrão que obriga a clamar serenity now, serenity now, porque hoochie mama é clamor um bocadito panisga. Segismundo.

Referência

2011-07-14


Dos nove capítulos circulares de Alighieri, ii. Das coisas que ardem, muitas das que ardem sem se ver ardem melhor quando não usam roupa interior. Já ninguém chama luxúria ao que o verão redescobre ou a incêndios. Segismundo.

Referência

2011-07-12


In the Moody’s for love. Um felatio em Ba2 ainda é felatio? ou é já mais escovar os dentes? Segismundo.

Referência

2011-07-07


Tem dói dói na barriga, tem? Em prosódia para agiota é assim, Moody’s now considers the government long-term bond rating to be more appropriately positioned at Ba2, sem espinhas. Para o senhor primeiro-ministro, no entanto, a desqualificação de notação proposta “é o chamado murro no estômago”. Surpreendido? Porquê? Há muito gentio que não vive na câmara dos sonhos já a ganir ou a rosnar por causa do chamado confisco que ele anunciou a semana passada. Porque lhe doeu, o senhor dr. Pedro Passos Coelho percebeu agora que há intimações da bisnaga que são para a chamada sodomização. A da Moody’s não tinha vaselina, pois não? Nicky Florentino.

Referência



Esgaramantear a salsicha. Veio nas notícias. A secção de charcutaria da assembleia da república foi encerrada definitivamente. As más notícias podem sempre ser tão piores quão nobres. Nicky Florentino.

Referência

2011-07-05


Da tacanhez como franquia do reino celeste, ii. Há quem confunda slot com slut porque uma e outra são dispositivos de maquinação, portanto máquinas. Há as moles, há as duras. Importa pouco ou nada o que o coração nelas possa apontar ou observar. A estupidez pode tanto quanto a obsessão lúbrica. Segismundo.

Referência

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).