Epístola com motivo peticionário. Daqui, aos nove de dezembro de dois mil e quinze, depois da hora de jantar, que aqui é tardia. A Sua Excelência, o Senhor Presidente, o Único, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa. Seja em que caso e circunstância for, sobretudo em casos e circunstâncias graves, convém não descurar, menos descartar, a orientação liberal superior, live and let die. Tento significar com isto que quanto mais tarde o mister Lopetegui for de cona - e já vai tarde -, maior tenderá a ser a desgraça, porque, sem freio que se vislumbre, para aí propende o lastro amanhado por ele há mais de um ano. Em razão da salubridade, da decência e do futuro solto, é deixá-lo enterrar-se sozinho, com a indemnização devida - monte ela a quanto for -, de modo a libertar as insígnias do Futebol Clube do Porto dessa espécie de encarnação basca do mister Queirós, tão falida no masgistério do ludopédio quão o original, como provas sobejas e repetidas atestam além da dúvida e do benefício dela. Danadamente. G. Vico da Costa.