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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2012-06-04

A perfect day for banana shampoo. Meteram-no num sábado daqueles a que ele usa escusar-se. Na terceira cadeira para a direita, a mesa era redonda, depositaram-lhe uma personagem, tio do Afonso, com fixação em shampoo de banana e que, para que constasse aos outros, tentou alvitrar como tónico capilar de uma das comensais. Manifestou-se aspirante a bus driver nas picadas congolesas, chão por que nutre saudades suadas à conta da temporada que padeceu lá. Que, salvo as trocas de língua que não são para contar com uma grega e com outra estrangeira de cuja nacionalidade não ficou registo exacto, seria do leste, porém no mesmo dia havia macedónios a evoluir contra portugueses num hectare relvado próximo e pode ser que não fosse oriunda dessa geografia, que, ia assim o relato, que a última com que apostou afectos era filha de um coronel, homem de patente a quem não demorou a ser apresentado oficialmente. Foi lá a casa, tendo sido convidado através de intimação social a ir assistir ao casamento de uma sobrinha do tal coronel, portanto prima da dita última, ao minho mais alto. A personagem foi, terá sido o gáudio da família do coronel, e nas semanas seguintes a filha dele porfiou em conversas sobre o matrimónio. A insistência fez murchar o afecto que houvesse ou tenha sido tentado, separaram-se as águas, dando-se actualmente a personagem andar a espreitar sobre os ombros, com temor de que o coronel ronde próximo em demanda de satisfações, sem revelar consciência de que, com uma carabina, por exemplo, o coronel não necessita de aproximar-se tanto e conseguirá satisfação suficiente. A personagem calou-se apenas após a pronúncia de um nome, Leonor, em quem se percebeu estar entalado e mal resolvido o amor todo que pôde. Soou tarde esse nome, Leonor. Porque só depois de a personagem ter tentado persuadir com demora quantas mais almas havia à mesa de que tinha conseguido decifrar o mistério, encontrado o gral e tal. Que as gajas eram todas iguais, como se fossem só uma. Revelando não ter percebido que o mistério delas é menos serem todas iguais do que serem todas diferentes, ainda assim gajas, e que issa é que é a complicação. Coitada a personagem, coitados nós, coitado o Afonso quando começar a assistir-lhe a vontade. Não há-de ser problema que não se resolva. Segismundo.


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