Apocalipse, uma perspectiva, i. Interessa a actualidade, interessa que não sejamos comuns. Impõe-se que não sejamos comprimidos para permitir o futuro igual, onde continuaremos a ser comprimidos pelo mesmo motivo. Importa que haja mobilização de homens e mulheres para o combate. Elas podem ir despidas, convém que vão assim, o desespero merece uma expressão grave, que se veja. Importa que se acabe com a meia dose e a técnica associada, os cupões de desconto. Neste processo relevam simultaneamente os princípios, os meios e os fins, um método perigoso. O trilho é entre «foi uma festa» e «custe o que custar», as bordas da estupidez como posta. Seguir o caminho sem levar as crianças ao colo. As mães podem comer os filhos, é refeição isenta de imposto sobre o valor acrescentado. O cuidado é um sentido, as cidades são dois. Evitar os autocarros, comprar televisores mais portáteis. Transístor e pilhas são palavras fora de moda. Comprar apenas bilhete de ida. Os rapazes vêm aí. Talvez não tenhamos oportunidade para nos sentarmos, talvez tenhamos que caminhar demasiado com o mesmo calçado. Segismundo.