hardcœur, raid final. na cabeça dele. bem vindo à tua cabeça. ele já não estranha as vozes. sente a incapacidade de ser locomotiva, ferro, aumenta o atraso e a demora do compromisso vital. tem calma. sente a incapacidade de deixar carruagens para trás, quietas na linha, o peso dinâmico da inércia, que empurra a inutilidade para o tempo e para os rascunhos. o mundo haveria de suportar menos declarações de amor em html, talvez não fosse mau matá-las, ir para o livro das faces, ir piupiar ou simplesmente nada, deixar tudo arrumado e a repousar em .doc ou em .pdf ou em cadernos pautados. tem calma o caralho, a porta está aberta, é uma hemorragia. e procrastinar?, procrastinar é bom, não afecta a tensão arterial. talvez, outra oportunidade. ainda estás aí? nada, talvez tentar nada. não. o que for será. para além disto um amor zombie é um amor morto e ainda vivo. já não. ou mais ou menos. era só para confirmar. o toque de metal, um cano estreito, arrefeu-lhe a têmpora direita, provocou-lhe um arrepio. nela não haveria de provocar sensação diferente, admitiu. O Marquês.