Estar de passagem. Estar ali é um modo de estar, muito à la Heidegger, ser para estar, porém por estar. Ele opta por não estar estando, está por condição profissional. É uma situação estúpida, ele admite, porque é estúpido, tanto na situação quanto pelo que admite e pelo que é. Interessam-lhe jogos hardcore sem cavalos. Porque pouco sabe de cavalos e não padece de inclinação para apostar, ele está ali, a olhar, a fazer contas, a vida de fora, borda fora, tipo foda-se ou algo assim. Melhor seria se investisse em tempo, o que ele não tem. Também não é ele que vai ligar o alarme por causa disso. Segismundo.