E depois do adeus & dafundo. O problema pátrio maior é um problema de mundividência. O que significa que, se é de mundividência, o problema é oftalmológico. Num sentido mais armado ao pingarelho, o problema é de consciência, modo de afirmar que a dissonância cognitiva é fodida. O que ver, como ver, para que ver. O mundo, pátria ditosa incluída, não muda sem uma interpretação diferente dele, sem uma imputação de sentido distinto a ele. Dele e de quem nele, a ele e a quem nele, porque ele e quem nele são característica e relação fatais. É por isso que a solução - para o impasse ou para a crise disto, chame-se-lhe o que se entender - não é a substituição do senhor primeiro-ministro, do governo ou das políticas emanadas deste. A solução implica mudar de lastro. Mas como é que se muda de lastro sem se perder o pé? Continuando a disparar sobre ele. Nicky Florentino.