Capítulo. Se as instâncias que têm a incumbência de provar não provam e não resolvem a suspeita e os indícios que a sustentam, como compensação social - porque a vida é mesmo assim, não pára - sobrelevam-se as presunções de culpa. Ora sucede que, à semelhança da água benta, a presunção tem alguma utilidade, porém não necessariamente a utilidade de evitar a estupidez ou a aplicação estúpida do juízo. Evita-se a estupidez consoante o sentido. E é aqui que está outro problema. Que sentido? É sempre à puta da hermenêutica, um problema como outro qualquer, que se torna. Segismundo.