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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2010-01-16


The dada polka. Coisas sérias?, o casamento, pois, então. Não o casamento armadura em opções de gesso até titânio, sim o casamento de todos os dias, carnívoro e além do prato de sopa, assente na volubilidade das afeições e estações menstruais, o casamento mole, que dura enquanto, até que, apesar da doença, apesar da pobreza, apesar da ida às putas, apesar dos gritos e das ressacas, apesar do soco de três em três anos porque a vida é mesmo assim, amor, filhos e filhoses, uma mantinha no inverno, dies iræ e um cacetada de vez em quando para renovação dos votos esponsais, simplesmente apesar, apesar dos orgamos também. C’est la vie. Na verdade, verdade, verdadinha, o casamento não é coisa que. Quaisquer casamentos, mesmo aqueles de que agora se fala tanto, não são. O que é diferente, muito diferente, de se ser contra o casamento. Quem quiser que se case, à vontade. O casamento é como uma doença, contrai-se, embora não seja apenas como uma doença, porque contrai-se voluntariamente. Não vem daí mal ao mundo e inclui felicidade. É um bocadinho como aquele divertimento dos toques na bola, um, dois, três, caralho, fugiu, um, dois, três outra vez, quatro, cinco, seis, sete, foda-se, novamente desde o princípio. Amo-te tanto, mais do que tu a mim, é exactamente assim, foi sempre assim. O casamento, a eternidade a dois, é que é já, é mesmo já a seguir. Até porque quem diz casamento diz divórcio, diz viuvez, diz até que a paciência cesse ou a morte aparte, saudinha e código civil é que a gente precisa. Aliás, vale deus nosso senhor e o vermute assim na terra como no céu, vale nossa senhora agora e na hora da nossa morte, as tentações continuam a rondar. É da natureza das tentações rondarem. A traição é um negócio pequeno e asseado, sem o assente aí, é para levar fiado, que é o casamento, dia de festa, fotografias e vídeo. Vídeo não, dvd, que as coisas evoluíram e o tempo da memória posta em papel selado de vinte e cinco linhas para valer já lá vai. O que continua a ser o mesmo é a proporção e a relação das coisas. Uma facadinha não é uma facada na aliança, as putas são elas, os cabrões são os outros. Se em tudo isto há uma inclinação sexual qualquer?, há com certeza, pouco importa qual. Quem prefere rodeos pode muito bem ir à tourada, pois pode, porém não é a mesma coisa. É por isso que, ouve-se a reacção a ganir, casar sem olhar a quem não deve ser privilégio, deve ser direito, como sucede com qualquer contrato firmado pela e para a carne. Segismundo.


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