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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2009-02-09


cabaret baudelaire

# vii
. a fantasia da fome, a higiene da ganância, nada disto se vê. o que se vê é um anjo, derrubado entre os destroços da idade nova. ruínas e pó são o tempero do tempo, a condição da promessa e do futuro. terra sobre terra, estímulo sobre estímulo, excitação sobre excitação, artifício sobre artifício. agora não há comandantes. jesus nunca mais chega, o sétimo de cavalaria do general custer também não. o anjo lava a cara com as próprias lágrimas. percebe-se que ele tem face de pierrot. a fada verde agita as asas, levantando um véu de poeira. ninguém diz: não confundas salvação com esconderijo. ou, se diz, nada disto se ouve. Edgar da Virgínia.


2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).