Caso de aplicação alargada do método cartesiano. A expressão «legalidade duvidosa» é duvidosa. Tão duvidosa quão a expressão «supervisão» aplicada a funções do banco de portugal. Mas está bem, isto é portugal, é tudo duvidoso, muito duvidoso, incluindo o que é certo, porque por cá parece que só se supervisiona o que se visiona, que é o que está à mostra ou é exibido, não o que está ou é ocultado. Na prática, em portugal supervisão significa constatação de evidências. Mais ou menos como as alimárias e as azémolas diante da manjedoura. Ou há palha ou não há palha e ouve-se o regougo reclamante das bestas porque não há palha, a demandar palha e sem culpa ou responsabilidade por não haver palha, porque devia haver palha. Segismundo.