a Patrocínia do nono á. encostada à ombreira, com um sorriso rematado, disse-lhe que, para isso, precisava de um êmbolo, ela cochichava um segredo à sua confidente. apreciava-o à distância, olha para ele, até é girito, não é?, sem sentir-se arrebatada, mas parece um bocadito estúpido. ambas olharam para ele, constatando-o cabisbaixo e a falar com um colega. sim, disse-lhe que fazia, o diálogo entre elas estava animado, mas apenas para o envergonhar, cortado por gargalhadas abafadas com a mão, e ele ficou todo corado, coitadito. ela continuou a olhar para ele, depois, naquela, falei-lhe no êmbolo, na expectativa de que os seus olhos se encontrassem, e pareceu-me que ele não percebeu o que eu disse, que dos olhos dele viesse um sinal. ela apertava a pasta contra o peito, tentando segurar a agitação interior que sentia, quando a amiga a tornou a interpelar. claro que não vou fazer, respondeu com rispidez, achas?, como se a repetição da pergunta da amiga tivesse uma intenção ofensiva. depois rodou o corpo sobre o pé direito e, seguindo a professora, entrou no laboratório de química. O Marquês.