salmo bravio. o corpo latente. ela perguntou-lhe ficas de que lado do ringue? ele não respondeu. sentiu o seu jazz cardíaco e a insídia beat da estrada, a estrada aberta e longa, o pó, dínamo da alucinação. desceu para o nível subterrâneo, colocou um joelho na lâmina electrificada do metropolitano. genuflexão perfeita. recordou as vezes que segurou o copo vazio de old no. 7, rótulo negro, e todas as suas fodas fugazi. onde estou?, quis saber. problemas, problemas, disse e repetiu, problemas, problemas. problemas, gritou. acendeu um cigarro, não para acalmar, mas para pulsar a raiva com evidência. o fumo, as aleluias, a sodomização por um arlequim ou por um serafim, o princípio. isto é a nossa cosmogonia, disse ele sobre o que seria um combate apenas. mostra as tuas mãos, exigiu-lhe ela. ele fingiu não ouvir. depois fingiu não a ver aproximar-se. podiam ter sido felizes? ninguém sabe. O Marquês.