o Hermes do laboratório de análises clínicas. o tom da discussão aumentou quando ela disse a partícula de deus. ele deteve os passos em volta, sentiu o discernimento coar-se de si e, por respeito a Higgs, não repitas essa expressão, afirmou imperativo. ela sorriu e, qual?, provocando-o, voltou a proferir a partícula de deus. mal acabadas de dizer estas palavras, ele deu-lhe uma bofetada, para castigar-lhe a insolência. ela suportou o impacto e, em silêncio e desafio, com o rosto estendido, tornou a enfrentá-lo. consequência, o punho direito dele assentou-lhe no queixo e nos lábios, atingindo-lhe também o nariz, por o soco ter sido torcido em gancho, embora em ângulo pouco pronunciado. ouviu-se um som oco. desta vez ela perdeu o equilíbrio e demorou a recompor-se. tem cuidado, muito cuidado, comigo, porque nos meus dias piores chamo-me Deckard, disse ele, ainda irado. ela começou a chorar e recolheu um dente solto na boca. sangue abundante. facto que o parece ter compadecido. apesar de ela ter tentado esquivar-se às sua mãos, ele agarrou-a, encostou-a à parede, beijou-a e lambeu-lhe o rosto, sabes a ferro, saboreando-lhe a hemoglobina, elemento da tabela periódica com o número atómico vinte e seis. O Marquês.