London calling. Uma coisa é uma equipa de futebol perder. Outra coisa é uma equipa de futebol jogar mal. Outra coisa ainda é uma equipa de futebol perder e jogar mal. Outra coisa ainda, o fundo, a fossa, é uma equipa de futebol isto tudo junto e alinhar com dois hologramas nas posições laterais recuadas, sob o patrocínio do juízo do mister Jesualdo Ferreira. Hoje, a miséria futebolística atingiu tal zénite que, embora dorido com isso, um gajo até foi capaz de rir-se dos tenrinhos que jogaram contra a seita inglesa chamada the gunners. Mas depois do riso veio o desvelo. Ao cérebro do mister Jesualdo Ferreira e à defesa do Futebol Clube do Porto devem ser aplicadas as mesmas medidas de restrição que ao leite em pó chinês. Intendente G. Vico da Costa.
Post scriptum. A narrativa é bonita, “uma «cebola» uruguaia, metáfora que nos faz imaginar Cristian Rodríguez, um intérprete de futebol épico”*, mas não me fodam. Épico é o caralho.
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* Luís Freitas Lobo, “A máquina «desumana»”, in Expresso, n.º 1873, 20.Setembro.2008, p. 27.