Vade retro. A política está para o sexo e a orientação sexual como as natas pasteurizadas estão para o toucinho assado na brasa ou como a Vanessa Fernandes está para os matraquilhos. Está tudo relacionado e em harmonia, conforme se depreende. A obra divina é assim, não deixou pontas soltas. Isto, o mundo, é muito simples, portanto. A família é para a procriação. O casamento é para a família. O que significa que, aplicando a regra da transitividade, o casamento é para a procriação. Esta é a ordem das coisas, ordem que cumpre preservar e reproduzir até às calendas. O que fica por explicar em tal ordem é apenas o que não existe. A família sem casamento, a procriação sem família, et cætera, pormenores. Enfim, há retroescavadoras que, embora não sejam presidentes de um partido político em Portugal, têm raciocínio mais liso. Nicky Florentino.