<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2008-03-25


A cilada. Conta-se que, se quisesse, ele poderia ter-se furtado ao suplício. De facto, diante do horizonte tenebroso que o esperava, ele ponderou esquivar-se. Chegou a rogar a intercedência do pai, no sentido de ser poupado ao martírio. Todavia, omnipotente, o pai confirmou-lhe o sofrimento. Os da nossa estirpe não se rendem, sofrem e vingam-se. No entanto, a vingança exige motivo. Tu, meu filho, como entregue e condenado, és a condição necessária da vingança que planeei. Por vontade minha, serás o motivo da minha vingança, embora, magnânimo, conceda que a minha ira subsequente será por ti e em teu nome, transmitiu-lhe uma voz crepitada do céu que apenas ele escutou, os outros ouviram trovões. Não obstante os recursos próprios, suficientes para lhe valerem a salvação, ele acedeu ao plano paterno. Consumou-se assim a justiça ditada divinamente. O filho de deus, posto em carne, padeceu e pereceu. O seu pai testemunhou a ocorrência tamborilando os dedos da mão direita, a mão justa, sobre o joelho correspondente. E, depois, confirmado o seu motivo, soprou as fúrias sobre os mortais, para ensinar-lhes a culpa. Os mortais, cruéis e vingativos também, preferiram aprender a liberdade. Mas deus enganou-os uma outra vez, propondo-lhes o perdão. O Marquês.


2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).