O fio dos magnânimos. Ninguém morre pelo facto de o Público, que na edição de hoje consegue recordar uma partida entre o Futebol Clube do Porto e o Vitória Sport Clube acontecida a onze de janeiro de milnovecentoseoitentaesete no estádio das Antas, anteontem não ter dedicado uma linha sequer a assinalar os vinte anos corridos sobre o triunfo do Futebol Clube do Porto ante o Club Atlético Peñarol e a consequente arrecadação da taça intercontinental, aquele troféu estranho patrocinado pela Toyota. Outros tempos. Caía neve na capital japonesa. Havia deus num argelino chamado Madjer. E, então, como agora, a vitória em campo era uma vitória também sobre o mister. Tomislav Ivic, lembram-se? Vinte anos e dois dias. E, é verdade, a propósito da noite de hoje, pode cantar-se como a tabuada, sete mais três dez. Intendente G. Vico da Costa.
Post scriptum. Também na edição de hoje do Público, confessou o José que, não obstante o seu envolvimento escasso no plano do futebol, não obstante o «meio», é portista. E, portanto, que é também por isso que, no Porto, não se sente heimatlos. Á pátria.