Bolsa de palpitações. Dia de greve, qualquer espécie de greve, assim ou assado, é dia de disputa em relação ao número de aderentes à dita. Os sindicatos ou as frentes ou as plataformas de trabalhadores dizem coisa e tal, o governo ou as confederações patronais dizem nem pensar. É óbvio que a hermenêutica de uma greve vai para além do recenseamento e da consequente estatística descritiva de quem se absteve da jorna. É óbvio que, em função da fonte considerada, pode haver discordância sobre o número de grevistas. O que não é óbvio, porque clivagem demasiada, é o tamanho da disparidade dos números publicitados pelas diferentes partes. É patético apenas. Nicky Florentino.