A globalização na óptica do utilizador. Sobre o tópico globalização o que ele sabe é escasso, para não dizer nada. Ainda assim, estranha que, sem sair de casa, demande via uns franciús de paris, uma caterva grande de compact discs e, passado um número de dias raro, três ou quatro ou cinco, o senhor carteiro entregue no seu domicílio a correspondente caterva de envelopes amarelos e almofadados, remetidos desde auckland, nos quintos da oceânia, em nome de uma empresa com sede em thorofare, lugar encavado na tangência baixa entre new jersey e pennsylvania - américa, portanto -, com um custo - portes incluídos - entre trinta a cinquenta porcento inferior ao que ele conseguiria nas lojas da especialidade do rectângulo - que têm catálogo deveras limitado -, isto sem contabilizar o custo da deslocação às ditas lojas. Viva o empório em casa, pois. Segismundo.