Mapa jamais. Por estupidez ou hábito repetem-se alguns erros. Ele decidiu tornar à recta do Rogil e estacionar. Nunca talvez seja demais. Mas é muito provável que tão cedo não repita a manobra. Segue o motivo. Ali, naquele estabelecimento, os bolos são bons, alguns muito bons. O pão é bom, embora não do outro mundo. O serviço, esse, continua a ser o que era, mau. O problema não é a velocidade de atendimento, que, embora em chão vicentino, é tipicamente alentejana, no sentido arrastado e dormente do termo - tem autenticamente o ritmo da câmara lenta. O problema também não é o modo paleolítico de apontamento dos itens demandados e de determinação do montante a pagar. No Rogil, ali, naquele estabelecimento, um gajo não tem urgências. Por isso resigna-se, atura e sofre como um masoquista convicto. É o que é. O problema é que um gajo paga, não discute preço e, portanto, adquire o direito de ser servido. Por exemplo, se um gajo pede uma tosta mista, é suposto que o pão seja tostado, não amornado. Isto presumindo que, como é no fim do mundo ou para além do caralho mais velho, uma tosta é uma tosta também no Rogil. Em suma, um gajo veraneia e não anda a veranear para ser fodido. Por isso, reitere-se, nunca talvez seja demais. Porém a paragem no Rogil foi riscada do itinerário. Definitivamente. Segismundo.