Virtù para coro. Ai que medo. Ai que apalpam-me. Ai que amordaçam-me. Ai que horror. Ai que não posso espirrar. Ai que não posso assoar-me. Ai que estrangulam-me a alma e pisam-me os calos. Ai que não posso coçar-me. Ai qualquer coisa porque tem que ser qualquer coisa, não pode ser nada. Ai que não há uma canção assim, mas deveria haver, em que a voz cante o verso «bichinho álacre e intrépido». Ai que Argel é tão longe. Ai que a Nova Zelândia também. Ai. Ai ai. Ai caralho, l’homme est condamné à être libre. Ai caralhinho. Ai. Ai ao vento que passa. Ai ao vento que não passa. Ai. Ai. Fujam!, fujam! Segismundo.