Ateneu da mesma noite. Olha quem é ele, a estas horas, disse o Américo. Ele atravessou a avenida, aproximou-se, o que é que estás aqui a fazer a esta hora?, pá, e cumprimentou-o. Estou sem sono, vim para aqui à espera que isto abra, para beber um cafézito. Olha, por acaso não tens por aí uma moedita a mais? Ele, deixa cá ver, abriu a carteira e cumpriu o ritual. É pá, já dá para mais do que um cafézito. E ele, até logo, seguiu para casa, enquanto o Américo, até logo, continuou à espera. Eram cinco da manhã. Segismundo.