O ultimatum nunca mais acaba. Como o João, há quem tenha um alcance mais ciente sobre o caso e ateste que o contingente de agentes da polícia judiciária mobilizados a granel sob o princípio para o Allgarve e em força, com o propósito de deslindar o desaparecimento de uma criança, é excessivo e desonroso. E é isto porquê? Porque, o João explica também, faz o Allgarve parecer o arquipélago das Maldivas. O facto de ainda se desconhecer o paradeiro da criança e ser necessário envidar esforços na sua detecção, claro, pouco releva na equação do caso. Pelo que, ao efeito bolha, produzido pelas atenção e cobertura mediáticas, associadas à voracidade e à paranóia voyeur da seita gentia, há a juntar a subordinação pátria, decorrente da contingência diplomática de a criança desaparecida não ter efígie famélica, ser carregada de melanina e oriunda de uma província qualquer subsariana. Ou seja, desapareceu uma criança, relações internacionais. Há alguém que, a propósito do mesmo caso, pense em dois presuntos? Segismundo.