continueremo a crederci il sale della terra. Este pode ser o princípio da declaração: a justiça é um prejuízo. Rawls que se foda. Dworkin também. E Walzer. Que se fodam por junto ou à vez é indiferente. Mas não necessarimente eles, o que declararam, isso, sim. Assente este princípio, adiante. A terra deseja-se salgada, como a carne. Para isso as lágrimas não bastam. E o sangue não serve, é doce. Por isso, justiça porquê? e para quê? A justiça é uma invenção. Mais do que uma invenção, é uma ficção e, como todas as ficções, não é fungível. A liberdade, sim, é um dispositivo radical, animal, constituído por natureza. A sua fungibilidade decorre da força, do privilégio da força. Os livres são superiores neste sentido, são acima da regra, a sua regra, qualquer que seja, porque respondem à sua necessidade, não pela sua propriedade ou pelo seu juízo. Aliás, não por acaso, as necessidades distribuem-se. Os leopardos e os lobos são à noite, os falcões são sob a têmpera do sol. Como as suas carnes, os seus sangues são diferentes. Continuamos diferentes. E é sobre esta diferença, que no limite é a diferença de necessidades, que se funda a liberdade. E, qualquer que seja o tempo, a solidão com ela. Segismundo.