<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2007-04-22


Acácia, meu amor # xxix. Sabes?, meu amor, às vezes o corpo, o meu corpo, parece-me um território perigoso. Não sei como o evitar, como fugir dele, não sei como escondê-lo. Sinto-o demasiado meu, tanto, tanto, que quase o sinto eu. Como se eu fosse o meu corpo, o meu corpo apenas e só. Parece impossível, não é?, mas é assim. É uma estranheza dissoluta, em mim. É um império que me consquistou. Eu saio, guardo-me, e junto de mim, justamente onde estou, descubro o corpo, o meu corpo, como se ele me perseguisse sempre. Mas não é só isso, é também a sensação que aquele corpo sou eu, não que eu sou aquele corpo, percebes?, meu amor. É por isso que a necessidade é uma forma de me libertar de mim. Tomada pela necessidade, rumo à carne, corro, persigo o sangue que corre. O corpo, o meu corpo, vai comigo, acompanha-me na caçada, mas vai atrás de mim. À minha frente vai a carne, a carne que persigo, a carne que necessito. Eu vou no meio. E depois regresso a ti, meu amor. Eliz B.


2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).