<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2007-03-19


O conto do monte de Óbidos. Isto é uma fábula, nada mais do que uma fábula. Havia um canil. Um dia, para escrutinar a administração do canil, houve eleições. As matilhas organizaram-se, mobilizaram-se, dividiram-se por cores e doutrinas, cumpriram o folclore canídeo próprio deste tipo de circunstâncias. Muita corrida, muito ladrar, muito latir, muito uivar. Apurado o resultado, houve um cão que, por a sua matilha ter obtido um score eleitoral que não lhe permitiu continuar a alcandorar-se na administração do canil, abalou. Antes, porém, enterrou um osso, acautelando a hipótese de querer voltar a roê-lo. Depois enrolou-se e, de quando em quando, lambeu o próprio pêlo. Em solidariedade, outros foram-lhe lambendo o pêlo também. Na frente atlântica, o mar batia em Cortegaça e dissolvia o chão do canil. Nada de novo ou muito novo. Até que, entretanto, ao cão, aquele, tornou a vontade de roer o osso. E aconteceu que precipitou-se para o local onde sabia que o havia enterrado. O problema foi que, ao chegar lá, viu o osso entre as mandíbulas de outros cães. E começou a disputa. Não há latidos. A hora, agora, é de rosnos. Mas só numa casota. Enquanto não haja mordidas, o canil permanecerá sossegado. E cada cão uivará à sua lua, au!, auuuu!, auuuuuuuuuuuu!, lamentando a sorte de ser cão como os outros não são. Nicky Florentino.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).