Crónica de uma vida et cætera, iii. Deus disse, falar de amor é estranho. Escrever sobre amor, como tu fazes, é ainda mais estranho. Porque, presume-se, o amor é uma torrente não verbal, mais do que dispensa palavras. Ela olhou-o. Depois desviou o olhar, como se o ignorasse. Deus insistiu, o amor é um fruto, como a nêspera, percebes? Eu comi esse fruto e, por isso, agora, amo-te. Ao mesmo tempo estendeu uma mão, tentando alcançá-la. Ela tornou a mordê-lo. O Marquês.