A persistência da demora. Nestes dias de todos os fins, a estupidez pronuncia-se-lhe nos actos com agudeza maior. Nada explica a necessidade de revisão de Faustrecht der Freiheit. Nada explica a urgência que o impele a ouvir novamente “Hospitalstische Kinder / Engel der Vernichtung”. Não tem Céline nas mãos, também não tem Kafka, não tem qualquer volume que lhe suscite um estado mais sobressaltado e assombrado do que é usual. Sente apenas o atraso, a falência a latejar nos ossos, não no juízo. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Apenas o atraso, a falência. Segismundo.