A conjura insular. Por maior que seja a indignação dos jacobinos, dos moralistas e dos híbridos, a demissão do senhor presidente do governo regional da Madeira é prova tanto do regime consolidado quanto do funcionamento regular das suas instituições. Pois o que releva do caso não é o destempero eventual do senhor dr. Alberto João Jardim, é, sim, a resistência do concerto institucional ao fulano e à respectiva trupe, aos seus actos e às consequências dos seus actos. Em termos políticos, na prática, no arquipélago da Madeira aconteceu o que podia acontecer. Facto que, em qualquer circunstância, merece louvor, não censura. Nicky Florentino.