Pessoalmente, estou decidido a contribuir para que os portugueses acabem. Estou convicto que o seu fim é o melhor para nós e para Portugal. Isto não significa que me guarde quieto ou murcho. Saiba-se que vou aos treinos, mas não pretendo prole. Vou e é mesmo só para o que é, descompressão da libido. Às vezes também vai à mão. Herdeiros é que não, dispenso. Por isso, vejo com mau olhado que as tributações que sou compelido a pagar - concederam-me eufemisticamente a condição de contribuinte, porém a mim não enganam - sirvam para financiar a saúde ou a educação dos outros e dos filhos dos outros. O valor referente às minhas tributações deveria ser exclusivamente investido no tgv, no novel aeroporto da Ota ou em auto-estradas. Enquanto, portugueses, por cá andarmos, seremos beneficiários de tais equipamentos. Depois, os colonos que eventualmente venham, que tomem conta da paisagem e façam a manutenção das instalações. (Anísio Alma)