Hot hell. Um momento. Ali não havia os junkies ou os bêbados típicos de qualquer piano lounge à beira da estrada, assinalado por sinais de néon de grande envergadura e carmim berrante. Em consciência, sentia anunciada uma caminhada incerta e longa até à próxima cama possível. Já não tenho idade para ser beatnik. Tão pouco tenho paciência. Ordenou mais um bourbon, após olhar para o fundo do copo que segurava. Eu fico. Acendeu outro cigarro e ficou. Por qualquer assombro, o fumo soprado soltou o colégio dos demónios que estavam agarrados às sombras e aos espelhos. Para além dos gritos ouvidos e do sangue em abundância verificado no chão depois, ninguém sabe o que aconteceu. O Marquês