Qwerty. É um facto que a terminologia linguística para os ensinos básico e secundário, que tanta celeuma vem suscitando, contempla a hipótese de um adjectivo não contável/massivo, com valor não restritivo e – se, por exemplo, a expressão for indefinida – um valor referencial específico, assim como inclui a hipótese de um sujeito nulo expletivo. Mas isso é parte do caso apenas. Para sossego, que conste, permanecem os acentos gráficos – o agudo, o grave e o circunflexo –, as notações léxicas – o til, o trema e a cedilha – e os sinais de ligação – o hífen e o apóstrofo. Portanto, não é o fim do mundo tal como era conhecido. Só mais um pormenor. Para que não paire aqui um sujeito nulo expletivo ou qualquer outra espécie de espectro sem graça, saiba-se que o fulano que subscreveu a portaria n.º milquatrocentoseoitentaeoito/doismilequatro, datada da véspera de Natal, o então senhor secretário de Estado da Educação, é, por extenso, o senhor dr. Diogo Nuno de Gouveia Torres Feio. Eventuais melindres políticos a arremessar, portanto, têm destinatário definido. Que ninguém se acanhe. Seja no arremesso, seja na matéria arremessada. Nicky Florentino.