Acácia, meu amor # v. Guarda-me sempre uma dúvida, o que valem os sonhos?, os meus sonhos? Mas não me demoro sob essa guarda. Prefiro ir no sono, até ao outro lado, e permanecer lá, imaginar-me a vencer todos os meus debates com herbívoros, precipitando sobre eles as minhas garras, sentindo a carne a rasgar-se, sentindo o seu sangue quente, a derramar-se, sentindo, depois, esgotar-se o seu estertor. Os meus sonhos repetem-se. Deve ser isso a que se chama instinto. Eliz B.