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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2006-10-20


Uma frase interrompida. Abrir o vazio. Meter lá dentro, pela fenda aberta, uma voz, talvez um hino. Gritar! Gritar mais! ainda. Gritar até abafar o canto das sereias. Até iludir o canto do cisne. Até ao desencanto. Até ao silêncio. Ou ao pontapé de canto. Vinte anos. Quem vier a seguir que carregue a tecla on da telefonia. E que lave a memória. Ou ressuscite. A culpa é lá fora. Mas entrou. Nada há a fazer. Ainda está no período de garantia. Não há como expiar a culpa. Para além disso, os espiões estão fora de moda. E o mundo que se foda. Sim, que se foda em todas as direcções. Para ali. Para acolá. E aí por diante, até se esgotarem as coordenadas. Qual é a saída mais próxima? Não há? Pois é, não há. Não se pode fugir, portanto. Não faz mal. Ainda há muita pele para tatuar. Ainda há muitos escalpes. Ainda há muros, paredes e portas em que se podem dar cabeçadas. Também há orações. Hayek? ou Leonard Cohen? E Foucault? Sim, Foucault. E Berlin. E Montaigne. Quando chegar a fome, um copo de água basta. Se a fome persistir, repita-se. Andar de táxi, mas contratar o destino depois. Leopardo. Ser leopardo. Pardo pardo. Comer carne. E correr. A voar, ser falcão. Comer carne. E beber água. O mundo que se foda. Com ou sem certeza, apostar. Sangue, sangue, sangue, sangue. Apostar sempre. Sangue, sangue. Sabe-se lá. Sangue. Sete vezes. Sabe-se lá. Entretanto, viver. O engano está incluído. O sangue e os pastéis de nata também. Mais um café. Mas sabe-se lá. Segismundo.


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