cartasdirector@publico.pt. Hoje, como ontem, à hora costumeira, ele dirigiu-se ao lugar do costume para adquirir um exemplar do Público. Não havia, explicaram-lhe, porque os senhores da distribuição diminuíram a oferta do título naquela banca. Facto que teve como consequência a incapacidade dessa banca corresponder à procura habitual do referido diário ali. Por princípio, ele não discute os noventa cêntimos ou o euro e os vinteecinco cêntimos que lhe pedem em contrapartida do jornal. Mas, em relação a tal assunto, esse é o seu limite. Se alguma luminária - seja lá ela qual for, desde o senhor director do Público até aos senhores da respectiva administração - julga que ele não tem mais para fazer do que andar a correr bancas de jornais para adquirir a edição do dia, engana-se. É que, não havendo hipótese de adquirir o Público no que é a sua órbita e o seu ritmo de todos os dias, ele devolve a cortesia e quer é que o jornal se foda. Segismundo.