Noctâmbulo sobre o signo de si. Noite após noite, contra a convicção, cavado no silêncio, ele sentia-se a personagem que não estava em Nighthawks. Havia nele uma ausência maior, um abandono perturbante. Ao falhar-se no quadro de Hopper, ele falhara-se a si também. Na prática, fora daquela mancha, era como se não existisse. Era como se a solidão lhe fosse plena, inscrita e dissoluta no corpo até à invisibilidade, a sua. Porque já estava fora, ele não saiu. Segismundo.