Saudadela. O mais que reúne os conjuntos de grande dimensão é sobretudo a imaginação. Não é o lastro popular, o mesmo corpo. Não é um chão. Não é um tempo. Não é uma língua. Não é uma bandeira. Não é um ícone. É, sim, a herança e o projecto dessa imaginação e a manipulação de todos aqueles elementos numa narrativa identitária. Por isso é tão ténue quão visceral. Por isso é tão vaga quão evidente. Por isso por quase nada se levanta e nutre o assanho. Porque embora pouco e simbólica suporta diferenças que o tempo elide, se elidir, em erosão lenta. Segismundo.