Carta de (ar)rumos. Convém olhar as bestas de frente, topo a topo, sem renúncia. Houve até quem tivesse escrito, “Era um Deus oculto, cheio de sigilo. Em verdade, até foi unicamente por caminhos escusos que ele conseguiu um filho. À porta da sua fé, encontra-se o adultério”*. É esta a origem e é este o caminho da imagem e da semelhança. Segismundo.
* Nietzsche, Friedrich (1883, 1996), Assim Falava Zaratustra, Lisboa, Relógio d’Água Editores, p. 303.