Tudo à mostra. A alta primavera prenuncia o verão. É uma espécie de apocalipse. Começam a ver-se ombros, umbigos, decotes cavados e alçados, pés em chinelo. É também a estação da revelação das misérias que o frio ocultou. O roaz tatuado na omoplata. A rosa tatuada num dos flancos da cintura. A porra da bandeirinha coçada, com pagodes, a celebrar uma comunhão que nunca acontece no et cetera, mas apenas no futebol. Segismundo.