Lá fora, como cá dentro, é o mundoutro. As coordenadas são tantas que não é suficiente saber onde é o exterior. No exterior os caminhos são mais de mil, muitos para o mesmo destino, muitos outros para paragens diferentes. Olhar o mundo é olhar no mundo. Viver é deambular, ida e volta, às vezes desvio, perdição, desconhecer que chão pisam os pés. É a vida. Sabe-se onde se está, suspeita-se como se irá, não para onde, quando entre as urgências que o mundo sugere tentamos descortinar os passos. Neles há um ritmo e um sentido. E na mão leva-se L’Essence du Rire, de Baudelaire, para saber quem, se for, vai por aí. Segismundo.