O lado nocturno da inocência. A têmpera da lua soltou a besta que a habitava. Enquanto durou a noite, ela, ávida de carne e sangue, uivou e agitou as garras. Os lobitos foram as suas presas preferenciais. Chegada a aurora, com os avatares da manhã, ali já não existia qualquer escuteiro tenro e morno. Foi quando ela colocou a capa sobre os ombros e o seu capuz de veludo escarlate sobre a cabeça, pegou na alcofa e se dirigiu para o bosque. O Marquês.