A micção. Enquanto necessário e se necessário, o Estado necessário é o Estado suficiente. Daí que, em termos políticos temperados pelo trambelho, não seja provida de senso a apologia do Estado mínimo. Na prática, tal apologia tem um equivalente vitrocerâmico: o urinol com uma mosca estampada. Percebe-se o efeito da animação produzido pela representação do insecto, mas, enquanto elemento de orientação, é perfeitamente dispensável. Assim é também em relação à defesa a todo o transe do Estado mínimo. Pois a questão relevante do Estado não é mais a sua dimensão do que a sua utilidade. Nicky Florentino.