Eternidade blues. Pela telefonia da cápsula em trânsito, no regresso à cidade pequena, uma voz anunciou a morte de Ali Farka Touré. Engano óbvio. Porque depois disso, através do mesmo feixe hertziano, na mesma sintonia, em frequência modelada e em estereofonia, ouviu-se Amandrai, parcela do álbum Talking Timbuktu. Seja como for, à cautela, ele pensou, taquepariu o mundo quando aí se cava para crescerem as sementes do silêncio. Segismundo.