Quase juízo final. Ao trambelho do senhor Prof. Doutor Freitas do Amaral assomou uma ideia constituída apenas por luz: o futebol como modo de processar sublimadamente conflitos e tensões de mundividência. A pretensão é obviamente estúpida. Por um lado, porque limita-se a considerar o facto de a bola de futebol ser redonda e, por isso, poder rolar para qualquer uma das balizas. E, por outro lado, porque ilude um preceito fundamental de qualquer jogo de futebol: o árbitro. Aliás, não é por acaso que o futebol jamais foi um exercício pacífico ou pacificador. É que, nesse jogo, não obstante a ilusão desportiva do terceiro excluído, o árbitro é também jogador. Nicky Florentino.