A minha é maior do que a tua. A discussão sobre a dimensão dos resultados eleitorais obtidos pelos diferentes candidatos, se a vitória de x foi monumental ou tangencial, se a derrota de y foi insignificante ou humilhante, é uma espécie de disputa entre putos sobre a envergadura do respectivo pirilau. No futebol há muito que este tipo de dilemas foi ultrapassado. Para o que conta, uma vitória, qualquer que seja a vantagem que traduza e qualquer que seja o concorrente batido, vale três pontos. Nem mais nem menos. A mesma lógica merece ser aplicada à eleição presidencial. Quem ganhou, ganhou. Quem perdeu, perdeu. É irrelevante por quanto. Porque para a próxima há mais. E, em política, nenhum tamanho é eterno. Nicky Florentino.